Hoje escrevo esticada em cima da cama - com muita vontade de ceder ao sono mas consciente de que tenho de me aguentar senão logo não durmo (e amanhã tenho de acordar cedo). Esta noite dormi 5 horas - e preciso de dormir um mínimo de 8 horas para os meus dias terem maior rendimento. Acontece-me o mesmo com o exercício físico: tenho outro rendimento e disposição nos dias em que vou ao ginásio e por isso opto por ir logo de manhã, depois do pequeno-almoço, para usufruir desse estado todo o dia. Hoje foi diferente e estou em modo zombie: tive um workshop das 9h às 13h em Belém (leia-se: a uma hora de casa, de autocarro) e ontem tive um jantar com amigos que durou até tarde (para uma segunda-feira).
2015 tem sido, de facto, o ano dos workshops.
Comecei logo em Janeiro com o workshop "Como ler Rótulos" com a Catarina Beato, do blog Dias de uma Princesa. O nome diz tudo: a Catarina (que é tal como a imaginamos, muito terra-a-terra - o workshop é quase uma ida de amigas ao supermercado) desafiou-nos a interpretar os rótulos e informação nutricional dos produtos que consumimos e deu-nos algumas ideias de substituições saudáveis para refeições e ataques de fome (ou ansiedade) ao longo do dia. Foi bom confirmar que já fazíamos algumas opções saudáveis cá em casa (nunca houve sumos, bolachas, snacks salgados ou fritos e já há algum tempo que dávamos preferência a alguns produtos biológicos) mas percebi que ainda podíamos melhorar em alguns aspectos.
Dou um exemplo: gosto muito de pão (pão quentinho com manteiga... Mas a manteiga só muito raramente) e já há muito tempo que comprávamos pão de vários cereais que não trigo, ou não apenas trigo, mas não tínhamos a preocupação de comprar biológico (aparte: deixar o pão branco foi muito fácil, o pão de outros cereais consegue ser tão ou mais saboroso). Passámos a reparar melhor nas embalagens de pão normal, de supermercado: como é que algo tão simples, que só precisa de farinha, fermento e água (e talvez sementes e outras coisas boas) tem uma lista de ingredientes com sete linhas? Onde não sabemos o significado de 90%? Foi apenas um dos exemplos que me deixou angustiada. Rapidamente passámos a comprar pão biológico também (ou a fazer em casa).
Outro exemplo: Adoro legumes e vegetais - crus, assados, salteados - mas sou muito preguiçosa para comer fruta, desde sempre. A preguiça começava logo no acto da compra - não ia muito além de bananas! É outra coisa que tem mudado, para ter uma alimentação mais rica: comecei por me obrigar a comprar frutas variadas e em alguma quantidade. Como são biológicas têm uma vida útil mais curta (não estão carregadas de produtos que as façam durar) e começam a estragar-se mais rapidamente. Como o desperdício é uma coisa que me deixa doente - como, como e como, antes que se estraguem. A técnica está a resultar e posso dizer que é uma questão de hábito, como em tudo na vida. Habituamo-nos a determinados alimentos e não sentimos falta de outros. Como o leite, que não consumo há quase um ano.
Há outros exemplos e voltarei a escrever sobre isso - e sobre os nossos hábitos alimentares cá por casa. Deixo apenas mais uma ideia e uma frase que a Catarina partilhou connosco: mais importante do que contar calorias é contar nutrientes e basear o plano alimentar no equilíbrio nutricional - e no estilo de vida que levamos, pois a alimentação deverá variar com a prática de exercício físico frequente, por exemplo. A frase é sábia (creio ser um provérbio brasileiro) e é para decorar: "se não tem pai, não tem mãe e não vem da terra - não se come." (produtos naturais versus produtos processados, em terra também se pode ler mar). Vim do workshop a repetir a frase para toda a gente!
Em relação aos restantes workshops que tenho feito: seguiu-se Introdução à Fotografia, Facebook Marketing, Design para Tablets e Smartphones, Facebook Marketing novamente e hoje Escrita para Suportes Digitais (vai alongar-se por três semanas). Tenciono falar um pouco sobre todos, escrever para não esquecer :) Já estou inscrita em mais dois até ao final do ano - Gestão de Comunidades Online e SEO - e ando a namorar uns workshops de cozinha vegetariana, edição de imagem (onde estou a sentir mais dificuldades no campo da Fotografia - daí ainda não ter editado as fotografias de Nova Iorque para partilhar aqui no blog) e food photography, que vão decorrer até ao final deste ano. Companhia, alguém? :)
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