Passámos muito pouco tempo juntos na semana passada (e nos últimos dois fins-de-semana). Estive ocupada com dois cursos, um a começar às 9h e outro a acabar às 22h30, e o Manel também andou mais pelo Alentejo do que é costume. Resultado: cruzámo-nos pouco nas manhãs e só nos reencontrámos ao final da noite, já com muita vontade de ir para a cama. Combinámos um fim-de-semana-sem-nos-largarmos para matar saudades. E assim foi. Manhãs vagarosas, almoços tardios e tempo para conversar. Gostamos ambos de cozinhar, já o disse por aqui, mas preferimos fazê-lo ao final do dia ou noite. Ao fim-de-semana, a não ser que tenhamos algo preparado, gostamos de sair e aproveitar o sol - sempre que está sol - o máximo possível. Sábado e domingo é pouco frequente almoçarmos por casa.
Sábado fomos ao Royale Café no Chiado. O Manel não conhecia, eu vou lá há anos. Fomos tarde e mesmo assim ainda estava composto - bom, na verdade a cozinha está sempre aberta, é possível ver movimento a qualquer hora. O Manel experimentou um bacalhau espiritual e eu fui para o hamburguer em pão pita com tzatziki - uma amiga minha tinha pedido, há uns tempos, e fiquei com vontade de provar. Demoraram bastante tempo a servir, foi o único aspecto chato (e estávamos com um apetite louco) mas os pratos estavam óptimos e o ambiente e música sempre simpáticos. Terminámos com um crumble de frutos silvestres e maçã, com bola de gelado, a meias. Estava muito bom (também tenho boas memórias do bolo de chocolate). É um dos espaços que aconselho a quem visita Lisboa.
No domingo não queríamos perder muito tempo em trânsitos (no sábado demorámos uma hora do Chiado até à ponte - uma corrida na 24 de Julho) e demos um salto ao Kayser, que fica perto de casa (vamos a pé). Gostamos de tudo no Kayser. De tudo mesmo. Perco-me pela tarte de ruibarbo - é divinal, tenho de aprender a fazer (e tentar uma versão "saudável") e o Manel adora o croissant com amêndoas. Desta vez optámos apenas pelas saladas - do salad bar, em que podemos escolher o que queremos - e sumos de laranja (nada de doces!). Seguimos para Monsanto: andámos a explorar o antigo panorâmico de Monsanto - um edifício que em tempos foi restaurante e agora se encontra completamente degradado. É um pouco isolado e aparentemente não se pode entrar - tem um portão fechado a cadeado - mas é questão de saltar a cerca. Apesar da vista incrível para Lisboa e rio senti que "não devia estar ali". O espaço tem algo de sombrio..
Não tenho andado com a máquina fotográfica (preguiçosa...).
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