Confirma-se: voltei a correr 30 minutos, a 8.5km/hora - aumentei durante uns minutos para 9km/hora mas não aguentei muito. [Para quem se sentir perdido ler este post]. Não sinto que seja fácil. É um misto. Há períodos que demoram mais a passar que outros (logo os primeiros minutos, por exemplo, e depois entre os 15 e os 20 minutos) e há momentos em que ganho mais energia, como quando sei que está quase a acabar. Também há uma relação entre a facilidade de estar a correr e o meu nível de distracção. O ginásio tem televisões mesmo em frente às passadeiras e costumo correr com phones nos ouvidos, a ouvir as notícias. Quando passam notícias de futebol, que não tenho interesse em ouvir, a corrida pesa mais. Quando são outras notícias - hoje falava-se no orçamento de Estado, por exemplo - distraio-me do facto de estar a correr e o tempo passa depressa. Acho que a dificuldade, e o suposto cansaço, também são psicológicos.
Mas bom, ontem disse que estava com uma ideia na cabeça e que daria novidades. Pois bem: fiquei entusiasmada com o facto de ter corrido 30 minutos e ando aqui com a ideia de que quem corre 30 corre 60. [Onde é que me vou meter?]. E que se em 30 minutos corri quase 5km em 60 minutos devo conseguir correr 10km. E há tantas provas bonitas de 10km. Assim de repente lembro-me de ouvir falar na São Silvestre, em Lisboa, que é sempre no final do ano - o que me daria tempo para treinar para os 10km em 60 minutos, até porque preciso de treinar na rua, em estrada (até agora tenho sido sempre levada pela passadeira e imagino que seja mais fácil). A verdade é que lido bem com objectivos e parece-me que ter uma corrida específica em mente será uma motivação. Outra será ter companhia - para planear, para treinar e para a corrida final - e sei exactamente quem poderia alinhar nisto...
Pedro Castro (para quem não conhece é o meu cunhado, marido da minha irmã) desafio-te a participar comigo numa prova de 10km lá para o final do ano.
Pronto. It's out there. Não há volta a dar.
Fotografia de Martins Zemlickis | Unsplash
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