11.12.15

o amor está nas pequenas coisas

Descobri, graças a uma partilha de Facebook, umas ilustrações amorosas de tão simples que são. O amor está nas pequenas coisas. É um lugar-comum, sim, mas confesso que gosto de o sentir (finalmente). Aquelas em que mais me (nos) revejo:

Estar na mesma divisão. A fazer coisas diferentes mas na mesma divisão - só para estarmos perto um do outro.

Adormecemos sempre abraçados. Sempre sempre sempre (a posição dois é a mais frequente: eu deito-me e adormeço em segundos, o Manel tem maior dificuldade em adormecer e o meu abraço ajuda :) curiosamente o Manel tem covinhas nas costas tal e qual as covinhas da ilustração dois). Durante a noite damos voltas e voltas, passando pela posição três e normalmente acordamos na posição um (durante a semana). A posição quatro é uma das posições de ronha ao fim-de-semana.


Esta está demais! Revejo-nos na indecisão - o que podemos jantar hoje? - e na ténue linha entre preparar algo mais complexo ou simplificar com algo rápido, como uma pizza. A posição de pernas à chinês no sofá - ou no chão - é típica minha.

Sendo sincera: não tem acontecido muito, desde que voltámos de Nova Iorque ainda nenhum dos dois pegou nos livros que andava a ler. No entanto esta situação já se deu várias vezes, principalmente quando nos deitamos cedo (antes da meia-noite). Temos de retomar.

Leggings, meias grossas e camisa de flanela ou camisolão (camisola normal de homem que em mim se torna camisolão) do Manel é um dos meus outfits nos dias em que fico a trabalhar em casa. É tão bom, tão confortável e quentinho. Também já recorri a imensas t-shirts e sweatshirts para dormir, principalmente quando passamos o fim-de-semana na quinta e não levo pijama (sempre). E na verdade... O Manel tem muito mais roupa do que eu.

Isto somos nós (talvez sem a roupa espalhada e definitivamente sem a pizza em cima da cama). Conversamos imenso na cama - aliás, é o lugar das conversas sérias. Sentados, deitados, com luz, às escuras, abraçados. Esta imagem também me lembra quando começámos a namorar e ainda vivia cada um em sua casa: passámos horas em cima da cama a conversar, a falar das recordações que tínhamos um do outro, das nossas famílias, dos amigos. Não dávamos pelo tempo passar - e passavam-se horas.

A posição número um acontece imenso quando vemos algo juntos na televisão - exactamente nos mesmos lugares. A posição três é a nossa posição de sexta-feira à noite, noite em que normalmente jantamos mais tarde - e de forma mais boémia - e vamos ficando pelo sofá até adormecermos.


Ilustrações de Philippa Rice

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