20.12.15

os últimos tempos

Nota prévia: escrevi os dois parágrafos que se seguem na terça-feira à noite, no intervalo de uma formação que fiz todas as noites desta semana (excepto sexta-feira), mas não cheguei a publicar. Acho que faz sentido partilhar na mesma. Apesar de "já estarmos" no domingo seguinte ainda é actual: ontem (sábado) passámos o dia longe um do outro, nem sequer nos cruzámos de manhã, e hoje (domingo) passamos a tarde afastados. Temos sido consumidos pelos dias... E temos saudades um do outro.

Aqui vai:

"Andamos desconectados, cada um com as suas coisas, obrigações, prazos. Não temos tido tempo para muito - nem um para o outro. Também temos tido família em casa, alternadamente - o que gostamos! Mas não deixa de quebrar a rotina das nossas noites-a-dois, que adoramos. Vamos trocando uns "tudo bem?" pelo dia, por mensagem, e sabemos que nos encontramos ao final do dia - muito final nestes dias - mas falta-nos tempo e espaço juntos. Sei que virá - mas ainda falta um pouco.

Pequeno exemplo da ausência de harmonia dos últimos tempos: no domingo à noite, já tarde, optámos por nos dividir para entrarmos na semana sem pendentes. O Manel foi ao supermercado enquanto eu montei a árvore de Natal. Ouvi música natalícia enquanto montava, trepei a uma mesa para colocar a última parte da árvore (que é enorme) e deixei uma bolinha encarnada para o Manel colocar no fim - em jeito de participação. Sim, chamei "pendente" à árvore de Natal... É assim que andam os últimos tempos."

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